O dia em que Chiquinho sumiu

Por Wanderlino Arruda

Código do livro: 581882

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Literatura Nacional, Literatura Infanto Juvenil, Jovens e Adolescentes

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Sinopse

No dia de novembro em que Chiquinho sumiu eu não estava em Brasília. Viajara semanas antes e nem vira o bichinho nem na chegada nem na saída numa permanência de muito tempo. Hospedado no St. Foi uma pena. Agora que o Chiquinho desapareceu é que eu vejo a perda, a dor de uma ausência mesmo não deliberada. Perto de lá, passei apenas duas vezes: uma à noite, indo à casa do Nelson Pereira de Souza, presidente brasileiro do Esperanto, e outra, numa manhã de domingo, num passeio circular pela cidade para uma visita à Walkíria e Nabiran. Mas à casa da Concessa e do Chiquinho, eu não fui.

Soube do sumiço do Chiquinho por notícia do colega Geraldo Eustáquio, que lá ficou hospedado durante um mês por minha sugestão. Ele conto-me do choro da Concessa, da angústia dos hóspedes, da tristeza da Neide, da sensação de perda de todos, na hora do café, na hora do jantar, e, principalmente, na hora da televisão, quando era mais firme a lembrança do Chiquinho deitado na almofada de fina seda, entusiasmado com os programas da Globo da viúva Porcina. Eustáquio conto-me ainda que a Concessa ficou intolerável, nervosa, cheia de queixume, longe da gentileza normal de que ela é a maior portadora do mundo. Acabou até a alegria da casa e houve até reclamação!

Também triste, mesmo ao longo do epicentro da tragédia, não aguento ficar sozinho com a notícia, e telefone incontinenti para o Recife e falo do acontecimento com o meu grande amigo Tiago Marcos, ainda mais amigo da Concessa do que eu, pois quase conterrâneo, ela do Rio Grande do Norte, ele de Jaboatão, em Pernambuco. Tiago diz-me que nem pode acreditar, deve haver um engano, o Chiquinho deve estar esperando a hora de voltar! Falo-lhe do desespero da Concessa, de que fui informado, e ele me promete que logo estarei em Brasília para ajudar a amiga. Se eu quiser, posso até esperar-lo no Aeroporto, no domingo dia 4 de janeiro, à tardinha. Vamos chegar juntos à 703, Bloco J, como já apresentados de outras vezes em que garantido em tarefas de treinamento de colegas do Banco do Brasil. Tiago sempre foi um dos maiores admiradores de Chiquinho,

Quando telefono para Concessa para confirmar a reserva do apartamento em que vou ficar, e apresentar os meus sentimentos pela ausência do Chiquinho, ela me diz que o Tiago já chamoura para ele e dera conta dos dois recados, para ele a para mim. A presença telefônica dos dois amigos, parece, minorara um pouco o seu sofrimento e só Deus sabe quanto é importante a solidariedade! Narrou todos os acontecimentos, dizendo que, no dia do desaparecimento do Chiquinho, ela e muito gene vasculharam com malha fina nada menos de nove quadras, da novecentos e três até a quinhentos e cinco. Mais fazera se não fora para tão longo amor tão curto o dia!

Características

Número de páginas 0
Edição 1 (1984)
Idioma Português

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Fale com o autor

Wanderlino Arruda

Jornalista, historiador, cronista e poeta, tem 18 livros publicados. Foi professor na Unimontes, formador de pessoal do Banco do Brasil. Fundador e primeiro presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Sócio emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Presidente de Honra da Academia Miontes-clarense de Letras.

Rotary de Montes Claros-Norte: http://www.rotarymontesclarosnorte.com.br/

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