O IMPÉRIO DO ESCÁRNIO: AFORISMOS DE ANTROPOFOBIA é um um livro catártico e fragmentário, que vem ao encontro das necessidades de alguém (como eu) obcecado pela observação minuciosa de um mundo cujos alicerces (vários deles) se encontram num franco processo de desfazimento e pela anotação rápida de suas múltiplas nuanças. Para ele, a modernidade – a primeira era histórica projetada – fracassou em função de sua ignorância da coisa humana. Falhou enquanto um projeto que, além de malfeito, foi tergiversado pela força maior de interesses políticos escusos.
Escrevi-o movido por uma rejeição crescente da desumanidade dos homens e horrorizado com a desqualificação moral de um número surpreendente grande de indivíduos que, embora tenham uma forma humana, já não se comportam humanamente. Barbarizados pela fome, pela miséria, pela violência cotidiana, mas também pelo egoísmo, pela insensibilidade frente aos nossos iguais, por uma sede de poder e uma ambição desmedidas, e por uma visão pobre, materialista e pragmática da vida (inclusive da própria espiritualidade, quase que reduzida a pó), caminhamos ladeira abaixo, reféns dos desígnios selvagem de nossos desejos mais obscuros, rumo ao caos e à autodestruição em massa.
ISBN | 978-85-448-0563-3 |
Número de páginas | 185 |
Edição | 2 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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