Quando o Brasil ainda era um mistério para a Velha Europa, os viajantes estrangeiros ajudaram a propagar a imagem do que seria a vida nos trópicos. Antes da vinda de D. João VI ao Rio de Janeiro, as descrições sobre o Brasil nas relações de viagens eram, em geral, descrições breves de uma ou duas cidades locais, tendo em vista que a circulação e a permanência estrangeira por aqui ainda era restrita. Mas com a suspensão das leis que proibiam a presença estrangeira nos domínios portugueses, os europeus puderam desembarcar sem grandes problemas, permanecendo por um tempo maior em terras tropicais. Assim, iniciou-se um período de publicações de narrativas de viagem com extensas descrições do Brasil, muito mais ricas em detalhes. Apesar disso, ao lado deste novo modelo mais longo e detalhado de narrativas, conviveram, ainda durante os anos joaninos (1808-1821), narrativas breves, escritas por aventureiros que apenas passaram rapidamente pelos portos tropicais para reabastecimento, a caminho do Oriente ou da África. Diante deste quadro, este livro se propõe a dar ao leitor uma visão das impressões do Rio de Janeiro do início do Oitocentos que os aventureiros estrangeiros construíram em suas narrativas, impressões que passam pela descrição das ruas, das casas, dos hábitos e costumes da população; em suma, do que seria viver no Rio de Janeiro entre 1808 e 1821.
Número de páginas | 139 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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