O Salto para a Fé simboliza o resgate que Cristo fez em meu ser, após uma longa vida de ateísmo praticante e militante.
Foi o salto do velho homem, do eu corrompido e escravizado, que por si mesmo jamais seria capaz de realizar tal feito, pois necessitaria de um impulso que nós, meros humanos, não somos capazes de causar.
Só o “empurrão” do Espírito Santo que nos lança para longe de nós mesmos, pois, o ato de saltar não requer pensamentos aliás, dispensa qualquer tentativa de análise, pois trata-se de uma atitude, uma ação determinada.
É como estar no último andar de um prédio em chamas, ou você salta dali, ou será queimado, não há o que pensar. Esta é a condição humana, estamos neste mundo em chamas, nos últimos tempos, o fogo do pecado está cauterizando almas, e não há o que pensar, não há outra atitude a não ser saltar deste mundo para a Cruz de Cristo, e deixar o velho homem lá pendurado, crucificado.
Do alto da cruz renasceu o novo eu, e do salto para a cruz morreu o velho eu. Ambos os atos, saltar e crucificar, dependeram da misericórdia, graça e do poder de Deus, pois eu mesmo não teria impulso para o salto, e muito menos forças para crucificar-me na Cruz.
Hoje, sou ateu de mim mesmo, já não tenho a mim como fundamento e autossuficiência. Meu “Egito” (que é a terra de escravidão dos pecados) ficou para trás, meus “faraós” (que são os manjares, deleites, cobiças materiais, ídolos, libidos e luxúrias) em mim não reinam mais, pois Cristo abriu o meu “mar vermelho” ensanguentado de pecado com o toque do madeiro de Sua Cruz - e transformou-me em Seu “tabernáculo espiritual” - fazendo do meu coração o Seu altar, sobre o qual derrama Seu sangue, que me justifica e me redime.
Deus tem me ensinado e me moldado no meu deserto que Ele mesmo condicionou, para que meu coração não fique orgulhoso e se esqueça de onde Ele me tirou. Deus tem me capacitado a lutar e a suportar este meu pavoroso deserto, que às vezes torna-se em terra seca com “serpentes” e “escorpiões” venenosos. Neste deserto, aprendi e ainda estou aprendendo as “aulas” da humildade, crucificando meu impávido ego, minha presunçosa vaidade, a altivez do meu orgulho e minhas arrogâncias. Eis o melhor e mais perfeito sistema educacional para o ser humano: a escola do deserto de Deus.
Neste deserto, é o próprio Deus quem nos ensina, corrige e educa. Ele é o Instrutor que ensina, mas também o Educador que corrige, não como um professor, mas como um pai que disciplina seu filho. Na escola do deserto, aprendemos a paternidade divina, Seu amor, Seus cuidados, Seus mandamentos e a obediência. Eis o melhor método pedagógico que existe: aprender e obedecer às instruções dos mandamentos de Deus. Na “sala de aula” do deserto, o único caderno de anotação que Deus exige é o próprio coração, no qual devemos registrar e manter guardados os ensinamentos, para jamais serem esquecidos. A memória do coração não é igual a da mente, que é falha e se apaga, pois é capaz apenas de recordações registradas no cérebro, no entanto, a memória do coração é a gratidão, que não se apaga, pois é registrada na alma.
ISBN | 978-65-990-7612-1 |
Número de páginas | 151 |
Edição | 2 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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