Esta obra é uma análise do discurso das telenovelas brasileiras e a sua relação com a teoria de hiper-realidade de Jean Baudrillard. Tendo a televisão brasileira se constituído através de uma forma virtual de discurso e sendo ela tão indiscernível à cultura brasileira, capaz até de interferir na vida das pessoas e no curso da sociedade. Através de uma fundamentação histórica e teórica focada na observância de princípios teóricos específicos, o estudo se aprofunda numa prática interdisciplinar considerando a profunda alteração da esfera pública e a hipótese do Agenda Setting que os meios de comunicação de massa motivaram. O objeto estudado é um composto histórico, formado por dez telenovelas brasileiras exibidas de 1968 até 2010; o corpus do estudo são os temas abordados nestas telenovelas, que apresentam elementos de realidade e traduzem a dinâmica da sociedade. O corpus é confrontado com conteúdos jornalísticos publicados pela Revista Veja ao longo desses 40 anos, buscando subsidiar a hipótese do agendamento provocado pelas telenovelas. Dessa maneira, busca-se traçar relações não só da teoria da hiper-realidade com o discurso das telenovelas, mas – principalmente – numa mais abrangente e complexa rede discursiva. A trama em que sociedade e telenovela estão cuidadosamente costuradas pelas mediações e negociações de sentido.
Número de páginas | 141 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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