Mãe solteira com um filho de nove anos de idade casa-se com um viúvo pai de uma menina de apenas cinco anos de idade. Para que se mantivesse o respeito entre as duas crianças, os pais lhes contaram que eles eram irmãos legítimos. O casal teria tido um relacionamento ainda quando solteiros, e por estar com compromisso de casamento com outra jovem não teria assumido a paternidade do menino, agora estando na condição de viúvo e necessitando de uma companheira que lhe ajudasse a criar a filha, resolve assumir a paternidade e um relacionamento com a mãe do seu filho.
A história de serem irmãos não é aceita pela menina que acabara de perder sua mãe, e não concebia a idéia de lhe imporem outra pessoa como substituta, e muito menos a existência de um irmão, sabe-se lá de onde teria vindo. Os anos vão se passando e o amor que a menina teria retido em seu coração e que provavelmente seria ofertado a sua mãe, não pode ser extravasado dedicando ao pai, pois não havia proximidade, este então foi involuntariamente canalizado para o jovem que ela resistia à ideia de aceitar como irmão.
O respeito vinculado ao fato de serem irmãos, certamente imporia obrigações morais, entretanto os jovens fizeram a disjunção dos valores tidos como de bom costume, e ao se aterem aos valores emocionais e sentimentais contrários, deixando-se envolver com a facilidade e a fantasia romanesca que os envolvia.
A jovem perdidamente apaixonada, não aceitava o fato que para ela era óbvio, os pais teriam inventado a história de serem irmãos, e isto estava interferindo na possibilidade de serem felizes. O jovem mais consciente ou menos envolvido tem o discernimento de que estão vivendo uma aventura perigosa. Aventura que se torna um dilema para eles, que sabiam se tratar de um amor proibido e sem futuro, e que a saídas para a situação seria difícil e penosa, mesmo assim eles teriam que encontrá-la. Entretanto a moça não compartilhava das mesmas ideias, pois não admitia a possibilidade de serem irmãos, e alimentava o sonho de poder viver com plenitude sem inquietação na sua consciência o seu primeiro amor
Número de páginas | 177 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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