Inspirado e silenciosamente convocado por Dona Dalva
Apresentação.Quando uma civilização reconhece que o gesto molda a mente, ela reconhece que o corpo é parte do ato de pensar. Vivemos uma época singular na história da humanidade. O tempo humano se alongou, e com ele a experiência de existir. Hoje, chegar aos oitenta, noventa ou até mais de cem anos deixou de ser acontecimento extraordinário e passou a ser horizonte comum de milhões de pessoas. A medicina prolongou a vida; a tecnologia ampliou a vigilância sobre o corpo; a ciência retardou inúmeras doenças; mas algo essencial permaneceu sem a mesma atenção: a educação da memória para a longevidade.
O ser humano vive mais, mas não sabe viver com mais vida interior. Ele acumula anos, mas não compreende como preservar o que dá sentido aos anos: a memória, a lembrança, a recordação — três palavras que muitos usam como sinônimos, mas que pertencem a esferas distintas da experiência humana. A memória é o campo, a lembrança é o fruto, a recordação é o ato de colher. Sem campo irrigado, não há fruto; sem gesto de colher, o fruto passa despercebido. E sem método de cultivo, não há permanência do que se viveu.
É diante desse descompasso profundo entre longevidade e preparação para ela que se ergue este livro: um manual silencioso, uma cartografia de gestos, um alfabeto corporal para consolidar a lucidez ao longo da vida. Este livro entrega ao leitor uma forma silenciosa de recuperar o governo da própria mente.
| Número de páginas | 252 |
| Edição | 2 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Tipo de papel | Offset 75g |
| Idioma | Português |
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