Esse trabalho trará uma perspectiva do processo de “Demonização” da imagem do diabo que na idade média, possuía o entendimento comum de ser abaixo de Deus, servindo a propósitos divinos, como podemos ver na “imagem de demônio” presentes na divina comédia de Dante Alighieri, assim como nas ideologias do calvinismo que “é a escolha feita por Deus, daqueles a quem ele concedeu a graça da salvação” não importa quem você é ou o que você fez ou faz de bom ou ruim, Deus neste contexto ideológico escolheria quem vai salvar, assim o diabo exercia apenas a sua função designada por Deus, dentro de toda essa explicação do funcionamento da vida e da morte presentes nas ideologias do cristianismo, é só após o século XV que essa ideologia do diabo em submissão as vontades de Deus é quebrada, graças a exposição trazida pelas 95 teses de Lutero, que fragilizou toda idealização da igreja causando a ramificação do cristianismo, e trazendo a necessidade de “um culpado tão onipresente quanto Deus” e que tivesse o poder de embriagar e manipular a mente dos homens ao ponto dos chamados “teatros dos exorcismos” e que foi o principal responsável por influenciar os homens da igreja, ninguém estava salvo do mal, nem os homens de Deus, e só a igreja católica apostólica romana teria o poder e conhecimento de realizar o exorcismo.
Número de páginas | 10 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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