A indústria do diamante, desde os tempos da antiguidade na Índia, vem recebendo a atenção de diversos analistas, atraídos, principalmente, por suas características especiais, que remetem ao encanto e fascínio que essa pedra preciosa encerra. Por cerca de cento e cinquenta anos (1720-1870) o Brasil foi o maior produtor mundial, primeiramente com as descobertas no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, posteriormente com as minas da Chapada Diamantina, na Bahia. Apesar de ser hoje um produtor marginal no quadro internacional, as perspectivas de novas descobertas no país são promissoras.
Esse texto reúne informações, dispersas em diversas fontes, a respeito da evolução histórica da indústria ao longo dos séculos, sua estrutura econômica atual e, adicionalmente, discute as possibilidades para o Brasil no setor. Não são informações primárias, inéditas. O interessado no assunto, porém, irá encontrar reunidas, sistematizadas e analisadas dados e informações espalhadas em várias publicações, o que pode facilitar o trabalho de pesquisa e aprofundamento de temas e dimensões especificas. Adotou-se uma perspectiva crítica, motivada pelas questões sociais e políticas relacionadas ao diamante. Crítica motivada também pela capacidade dessa indústria criar e manter, durante muitas décadas, uma estrutura cartelizada que combina o controle da produção com o domínio de um canal exclusivo de comercialização, um caso único no campo da economia industrial.
Primeiramente o texto apresenta uma visão geral da história do diamante, com ênfase nas iniciativas para sustentar o consumo e os preços das pedras brutas e lapidadas. Em seguida, a estrutura da indústria é explorada, desde as características mineralógicas da pedra, passando pelos métodos de exploração e produção, a lapidação, o comércio, o financiamento, até a fabricação e vendas de joias. A história do cartel que comandou a indústria desde o final do século XIX chegando aos dias de hoje é, então, descrita, enfatizando as questões políticas e sociais, bem como os mecanismos de controle dos preços. Após essa digressão histórica, a Cadeia de Valor da indústria de diamantes é analisada em geral e em cada um dos seus componentes, com base em dados e informações atuais. Por último apresenta-se uma reflexão sobre a relação entre a mística do diamante e os mecanismos utilizados pela indústria para incentivar o seu consumo
Número de páginas | 268 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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