Maravilhas Inimagináveis

Maravilhar-se diante da beleza da criação consiste em reconhecer a perfeição do Criador. O Universo, inquestionavelmente, é uma obra-prima, espelha a magnitude que vai além da compreensão dos homens.

A Ciência admite que ainda tem muito a descobrir, a explorar, a conhecer. A efemeridade da matéria revela a contingência do existir nas limitações de tempo e espaço, nas instâncias de princípio e fim.

A humanidade ainda não tem a dimensão plena do Cosmo. Apesar da nossa condição efêmera, fazemos parte deste Universo. E o magnífico está em saber que somos únicos. Cada pessoa tem a sua exclusividade. Isso mostra a Eficiência do Criador. E, como seres perecíveis, a sede do eterno é saciada pela imaterialidade que há no plano espiritual, palpável pela fé.

A Onipotência do Criador é visível também pela harmonia e complexidade do Cosmo. Ele fez, em nós, maravilhas. Concedeu-nos a vida e a oportunidade de contemplar o belo por um ato de Amor.

Aqui estamos considerando as maravilhas de Deus na vida daqueles que, pela fé, tiveram a capacidade de senti-las e admirá-las.

Então, eu pergunto: Como tudo isso pode ser possível?

Como resposta, só temos que ter consciência da presença de Deus. Quando isso acontece, imediatamente, a nossa mente se inunda de maravilhas inimagináveis.

É por isso que se diz que encontramos Deus caminhando, buscando-O e deixando-nos buscar por Ele. São dois caminhos que se encontram. Por um lado, o nosso que O busca, impulsionado por esse instinto que flui do coração. E depois, quando nos encontramos, percebemos que Ele já nos buscava desde antes; Ele nos antecipou. A experiência inicial é a do caminho – e que caminho! – como no chamado de Abraão, como se vê em Gênesis 12.1: Então o SENHOR disse a Abrão: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei.