Um escritor se retira para uma pequena baía, afastada e quase secreta, nos arredores de Viena. Entre caminhadas, observações do mundo natural e longas digressões, ele procura reconstituir o próprio sentido da escrita e da existência.
Em Meu ano na baía de ninguém, Peter Handke transforma o gesto aparentemente banal de registrar o cotidiano em um exercício de resistência contra o esquecimento. As descrições da paisagem, as minúcias de uma pedra, de uma árvore, de um voo de pássaro, tornam-se matéria para uma narrativa que se abre em múltiplas direções: memória, perda, silêncio, sobrevivência.
Não há trama linear, mas uma lenta acumulação de impressões que revela uma busca: como permanecer no mundo sem se perder nele.
Este é um dos livros mais íntimos e exigentes de Handke — um testamento poético de sua concepção da literatura como forma de atenção radical.
Número de páginas | 488 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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