O “SER” EM PEDAÇOS

E possível ser estranho a “si” mesmo? Replico com um sonoro sim! Isso é perfeitamente possível. Através da busca das equações dos problemas pelo pensamento objetivo (material) e, descartando por completo, o “eu” subjetivo. Em uma lógica indutiva clara – causa e consequência -, a falha em buscar o “eu” subjetivo tem deixado um rastro sinistro. Como cães que correm ao redor do próprio rabo, os imediatistas patinam e se atolam nas mesmas e velhas questões. E, como articula o próprio Kierkegaard, tais instanciações dos sentimentos vão conduzi-los a “angustia”. Nesse estado, o ser humano não tem certeza de absolutamente nada. Tudo gravita apenas no campo da “possibilidade” e, isso, esgota qualquer um.