Este livro propõe uma análise crítica e reflexiva da exploração do pau-brasil nos séculos XVI e XVII, período inaugural da colonização brasileira. Adotando uma perspectiva da História Ambiental e utilizando o método dialético, a obra desvela como a extração dessa valiosa madeira, impulsionada pela lógica mercantil europeia e realizada através do escambo com as populações indígenas, representou o marco inicial de uma relação predatória com os recursos naturais no Brasil.
Ao desconstruir a narrativa tradicional do "descobrimento", o livro examina a complexidade das sociedades indígenas e sua intrínseca ligação com a Mata Atlântica, bioma duramente impactado pela exploração seletiva do pau-brasil. A obra analisa criticamente a dinâmica do escambo, revelando as assimetrias de poder e os interesses divergentes entre colonizadores e indígenas, e como essa interação subverteu as práticas tradicionais de manejo ambiental dos povos originários.
Com ênfase nos problemas ambientais que começam a emergir nesse período, a análise rastreia as primeiras evidências de degradação da paisagem, a potencial perda de biodiversidade e a gênese de uma mentalidade extrativista que se perpetuou ao longo da história do Brasil. A obra discute os desafios metodológicos para a pesquisa histórica e ambiental sobre esse tema, propondo abordagens interdisciplinares para suprir as lacunas documentais.
ISBN | 9798317214838 |
Número de páginas | 96 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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