A compreensão da sociedade perpassa pela mudança na percepção do papel do trabalho, bem como da relação do homem com seu ofício. Inicialmente visto como ação inferior, no qual, apenas os menos ilustres da comunidade deveriam se dedicar, uma vez que os sábios e poderosos gastavam seu tempo, voluntária e conscientemente no ócio, gradualmente foi galgando novas posições. Séculos transcorreram nessa lógica que dissociava o trabalho de qualquer valor intrínseco e que depositava em outras atividades alheias às práticas laborais o real significado da vida. Alijado a uma função social marginal, o tempo dedicado ao trabalho era vivenciado sem orgulho ou prazer, o fardo da obrigação e da necessidade pesava sobre os ombros de quem o executava.
Cabe ressaltar que nessa obra, não se quer negar a utilização da racionalidade para se alcançar resultados organizacionais, mas, sim, chamar atenção para os dramas humanos que se instalam nelas, a partir da busca sem reflexão dessa transitoriedade obsessiva-compulsiva que transformou nossa sociedade em uma sociedade do trabalho. Vale-se hoje, somente hoje. Trata-se de apreender o que há por trás do discurso organizacional a partir dessas seções apresentadas nesse livro. Não se pretende ser conclusivo nem exaustivo, mas acredita-se que são ações que visam servir uma causa: promover a gestão como mecanismo condutor da vida dos indivíduos; outrossim tudo se gerencia: vida, morte, desejos, comportamentos, carreira, dentre outros. Espera-se assim, contribuir para pesquisa e teoria aplicadas ao estudo do fenômeno: sentido do trabalho.
ISBN | 978-85-53047-77-2 |
Número de páginas | 172 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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