Os ensaios aqui reunidos estão orientados pela necessidade de eliminar da teoria hermenêutica quaisquer resquícios idealistas e transcendentais, sob a suposição da historicidade e praticidade da experiência de sentido. O que é ensaiado é a dupla hipótese de que o conceito de sentido, do ter e do fazer sentido de algo, ato, objeto ou situação, funda-se primariamente no agir e não no sentir, e que esse conceito não implica que isso que faz e tem sentido seja já da ordem do linguístico e do sígnico. Para isso afastei-me de algumas teses características da tradição filosófica hermenêutica, embora com esse afastamento eu quisesse a contrario reforçar e explicitar o caráter hermenêutico de nossas experiências e vivências. Na lumeeira acesa por Schleiermacher e Dilthey, presumo a agência efetiva e a efetividade dos efeitos das coisas feitas como a única base da vigência e da experiência de sentido: o âmbito de sentido perfaz-se no campo de ação de (inter)agentes ativos situados.
ISBN | 978-65-886-1908-7 |
Número de páginas | 253 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.