Meu objetivo com este livro sobre “Como nossa consciência nos conduz a Deus”, é afirmar que desde o início dos tempos o homem têm se questionado sobre o que é a consciência e de que forma esta influência o comportamento e atitudes do ser humano. Desta forma a consciência é estudada por inúmeras ciências, tais como a filosofia, a neurologia, a ciência cognitiva, e a psicologia. Atualmente existe uma área da psicologia que se “interessa” particularmente pela consciência, é a psicologia transpessoal. Afirmando que a consciência é essencial para sermos quem somos. Faremos uma tentativa de definir a consciência que é considerada uma qualidade da mente, abrangendo qualificações como a subjetividade, a autoconsciência, a sabedoria, a capacidade de perceber a relação entre si e o meio ambiente. É complexo definir consciência, também é considerada um atributo do espírito, outros mesmo consideram o próprio espírito. Ela é fundamental para sermos quem somos, mais que nos percebemos no mundo, ela é responsável por percebemos qual quem somos nós na nossa existência.Primeiramente, à maneira como a consciência vai progressivamente constituindo as suas diversas faces. O processo se inicia com a face biológica - com toda a controvérsia que cerca essa questão e, aos poucos, desenvolve as outras faces, ou seja, a psicológica, a social, a moral e a teologal. Em segundo lugar, a ideia de consciência peregrina ao longo da história, assumindo e sendo apresentada de diversas formas. Em terceiro lugar, a consciência peregrina através do ciclo de existência humana. Todo o percurso que faz na constituição de si mesma lembra a palavra do Evangelho: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem” (Mateus 7, 13 e 14). São estreitos os caminhos da consciência que peregrina. No entanto, são caminhos que, inevitavelmente, precisam ser seguidos. Os mais diversos caminhos, na verdade. Onde é que se encontra um ser humano a consciência se faz presente. Seja peregrinando pelo asfalto dos grandes centros urbanos, atravessando desertos, singrando os mares ou descendo às suas regiões mais abissais, subindo as montanhas, voando pelo espaço sideral. É nesse sentido que se justifica falar de consciência. São muitos os que se sentem atraídos para esse debate na tentativa de decifrá-la. Gente de diversas origens, de saberes distintos, de áreas de pesquisa diferentes. Teólogos, filósofos, médicos, biólogos, neurocientistas, químicos, filólogos, antropólogos, psicólogos, sociólogos, historiadores e etc. Segundo Junges, “a consciência se tornou palavra chave no mundo moderno e o surgimento da modernidade se identifica com uma eclosão da consciência em todos os sentidos”. Estudá-la se torna algo imprescindível se quisermos compreender como o ser humano chega a responder moralmente a partir da consciência vista, como mostra Demmer , citando as conclusões do Concílio Vaticano II, como o lugar hermenêutico mais privilegiado em que se revela o projeto de Deus com o homem, o sacrário mais íntimo do indivíduo, seu centro mais oculto, do qual brotam todas as decisões morais da pessoa humana, a compreensão de si mesmo, a relação com os outros e a sociedade em geral. Portanto, consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência. Por esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente. A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas. A consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas, experiências ou situações. Por exemplo: Ele estava completamente viciado, mas não tinha consciência disso. O conceito de consciência está intimamente relacionado com termos como "eu", existência", "pessoa", revelando uma conexão existente entre consciência e a consciência moral. Em várias situações, pode ser o oposto da autoconsciência, onde o "eu" é o objeto de reflexão e da consciência moral. Procuramos utilizar como metodologia a espiritualidade Inaciana, contemplativa na ação, segundo o livro dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola PARA REALIZAR A EXPERIÊNCIA DE ENCONTRO PESSOAL COM JESUS, NO EXERCÍCIO ESPIRITUAL DO DIA-A-DIA O autor saluar antonio magni é leigo da Igreja Católica, formado em administração, economia e possui curso superior de religião pela Arquidiocese de Aparecida. Atualmente é oficial reformado da Aeronáutica. Além de do ministério da Palavra é coordenador Arquidiocesano da Liturgia da Arquidiocese de Aparecida e orientador e acompanhante dos exercícios espirituais de santo Inácio de Loyola..
Número de páginas | 292 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Espiral c/ acetato |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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