A Obra como Resistência Ético-Simbólica em um Brasil em Reconversão Semântica
O Brasil de 2025 encontra-se mergulhado em um processo profundo de reengenharia antropológica e semântica. Trata-se de uma operação que transcende a disputa entre sistemas econômicos ou modelos produtivos: é uma remodelação da própria gramática simbólica que sustenta a civilização ocidental.
Sob a aparência de um discurso inclusivo, a nova esquerda política — já desvinculada do paradigma marxista tradicional — deslocou seu foco da luta de classes para a dissolução dos vínculos fundantes da subjetividade histórica. O corpo, o nome, o gênero, a memória e o lar tornam-se territórios de desconstrução sistemática. É nesse cenário que *Entre o Toque e o Verso – A Mãe que Inspira* se insere, não como um livro apenas, mas como uma declaração silenciosa de insurgência ética e poética. A obra não tem como objetivo apenas homenagear a maternidade, mas reconstituir, verso a verso, os fundamentos simbólicos que ancoram a ideia de pessoa, comunidade e transcendência do humano. Neste tempo de dissolução, reafirmamos: Toda civilização começa no ventre da mãe, mas somente se sustenta nos gestos cotidianos de respeito, escuta e responsabilidade intergeracional. O apagamento da figura materna — substituída por classificações abstratas — é o prenúncio do colapso de qualquer sociedade que deseje durar.
Reafirmamos que:
Reafirmamos que:
• Identidade é biografia, não apenas autodeclaração
Número de páginas | 567 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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