A convergência de sensações: olfato, tato, visão, audição, sabor. Pleno ou vazio, um sarro a três e o flagrante da mãe (De quem?). O eterno frescor, o colorido, um pai jovem, inteiro (Pra quê?). O passado como uma linha perdida, o futuro completamente improvável. Uma fonte da juventude, parar o tempo, toda máquina significante, as velhas notícias, principalmente estas que o cidadão comum não tem nada que possa fazer. Contentar-se com o retrato, a pintura gasta, mas a que enfim imprimiu uma história. O original, ainda que resgatado, ou um encontro após a morte, a reedição de uma orfandade; o sonho, a realidade; o silencio que já cobriu todo o instante, no final das contas não houve nada; a vida cravou o seu elo onde ela achava que dava. Deus não está nem aí pra nós, sigamos os nossos caminhos, vamos polindo com paixão as nossas obscenidades. O que bater legal a gente agrega, não tem mesmo tudo pra todo mundo, é encarar o delírio. É muito pouco... Paciência.
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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