Sinopse

Não venho por este impor, não tenho o mínimo interesse em converter as pessoas a força ou impressioná-las. O meu âmago não é a favor de nenhuma agressão, seja ela física ou psicológica, e qualquer imposição, por mais que sei da verdade, não devido a minha crença, mas devido às experiências e observações de anos, sejam elas espontâneas ou induzidas, mesmo assim, se imposta, considero ser um tipo de agressão.

Não há motivos para pregar, a não ser que haja alguém disposto voluntariamente a ouvir. Alguém que queira jogar fora todos os seus preconceitos, como se tivesse nascido de novo, inocente, e sem opiniões a respeito de nada. Com pura vontade de testemunhar, em vez de deduzir, experienciar em vez de cegamente acreditar, apostar confiando em vez de desconfiar; antes de forma imparcial, verificar.

A fonte d´água está disponível, não há razões de forçar a ninguém lançar o balde para assim, colher um pouco d´água alegando que matará a sua sede, pois quem tiver realmente sede, mesmo sem recomendações, irá por si só à fonte, lançará o seu balde e colherá a água fresca e limpada, matando a sua sede. Uma fonte aberto a todos, sem descriminação, sem partidarismo, sem fascismo e sem fundamentalismo. Uma fonte que sabe que as águas não só se encontram nela, mas também nos rios, e por isso, percebe que há verdade em outras fontes, em outras religiões, já que as águas potáveis também existem nestes e sendo assim, não se incomoda que as pessoas sigam até as outras fontes, importante que sejam saciadas.

Apesar de passar por diversas outras fontes, como acho que todos devem fazer em experiência, por afinidade, foi esta fonte que escolhi para matar a sede da minha alma. A fonte que chamo de Umbanda.

Então meu propósito aqui é depor o que vivi, o que a Existência achou melhor eu experienciar nesta vida, para meu crescimento espiritual.