As cores dos grandes clássicos de Hollywood assombram nossa memória com uma perfeição quase sobrenatural. O vermelho escarlate de um vestido, o verde luxuriante de uma floresta mítica, o azul profundo de um céu pintado em estúdio — essa paleta gloriosa definiu a beleza para uma geração. Mas essa cor era real? Esta investigação mergulha na fascinante batalha entre duas concepções de cor. De um lado, a “cor verdadeira”: a luz complexa, instável e imperfeita do mundo real, que os pintores impressionistas lutaram para capturar em suas telas. Do outro, a “cor ‘verdadeira’”: um produto industrial, nascido em laboratório, quimicamente estável e esteticamente controlado por uma doutrina rígida, projetado para ser mais belo e psicologicamente mais eficaz que a própria realidade. Esta é a história de como uma “realidade corrigida”, fabricada pela mais poderosa indústria de sonhos do mundo, se tornou o padrão pelo qual a nossa própria percepção passou a ser medida. É a crônica de como a busca pela perfeição da imagem, impulsionada por uma formidável máquina comercial, criou um novo “senso comum” visual, um fantasma na máquina cujo legado continua a moldar a paleta de nosso mundo digital.
ISBN | 9786501750668 |
Número de páginas | 452 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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