Via de regra, a terceira e, invariavelmente a partir da quarta geração, os nossos antepassados não são mais lembrados. É como se eles não tivessem existido. Há alguns anos era muito comum quadros, via de regra no formato oval, serem expostos em pontos de destaque na sala com fotografias ou pinturas dos progenitores daquela família, cujos protagonistas reverenciavam com respeito, admiração e saudade. Prática atual considerada “cafona” e fora de moda. Como eram seus bisavós, seus avós? Como se conheceram, como se casaram e assim deram início a mais uma família. Quais eram suas fisionomias, eram feios, bonitos, rabujentos, calmos? Quais suas profissões, suas habilidades e qualidades, suas impertinências, uma vez que “não tinham defeitos”, suas preferências? Se envolveram em política partidária, participaram de algum movimento histórico? Afinal, quem foram seus antecedentes mais próximos? Com foco nestas questões e outras inquietações, surgiu a motivação para escrever essas linhas que têm um único propósito: resgatar a memória de meus pais e permitir que os demais membros da família, especialmente a partir da terceira geração, tenham a chance de serem a eles apresentados.
Número de páginas | 139 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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