O estudo analisa William Bonner — A Voz do Brasil, de Evan do Carmo, destacando-o não apenas como biografia, mas como ensaio ético e literário sobre o jornalismo brasileiro. A obra transforma a trajetória de Bonner em símbolo da voz nacional, refletindo sobre a responsabilidade de informar em um país marcado por crises de confiança e polarização.
A narrativa combina rigor cronológico e blocos temáticos, equilibrando lirismo e precisão jornalística. O prefácio, “A Voz que Vê”, sintetiza a concepção central: a voz como ponte entre o instante e a eternidade, conferindo à obra densidade filosófica rara em textos de comunicação. A diagramação e a estrutura editorial reforçam a leitura contemplativa que a obra exige.
O estilo de Evan do Carmo alia sobriedade e elegância, oscilando entre crônica e elegia sem perder o compromisso com a verdade. Sua escrita demonstra consciência do poder da palavra pública, oferecendo reflexão sobre a ética do jornalismo e preservando a voz justa em meio à desinformação.
Finalmente, a obra ultrapassa o relato individual, tornando-se contribuição literária e acadêmica. Articula forma e reflexão, sendo recomendável em cursos de Jornalismo e Ética Profissional. Ao mesmo tempo, homenageia Bonner e questiona o ato de informar, registrando com profundidade a transição do jornalismo analógico ao digital e consolidando-se como referência para compreender a voz do Brasil no início do século XXI.
ISBN | 9798269051024 |
Número de páginas | 228 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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