Olhando para minha vida a escrita não é uma das melhores opções. Não é pra ninguém. Nem a psicologia. Estabelecer-se profissionalmente é uma tarefa árdua e a sorte a persistência definirão os bem sucedidos. A sorte é algo muito vago, a persistência dependerá do caráter. Diz-se que errando é que se aprende. Eu acredito que não. É preciso mais um passo ainda: só se aprende acertando. Algo irá produzir um bom resultado se um mestre capaz estiver por ali. Tudo que é vivido à revelia fatalmente terá um destino trágico. Eu não consigo admitir que a vida seja sofrimento. Também não tenho o dom de olhar a tudo com desapego. Sigo com muito custo. Demorei a cair na real. Também não adianta nada viver escondido. Do pouco provável eu fiz meu caminho. Até atuei como psicólogo. Mas ser poeta é mais do que dar a cara a tapa. Além deste quase intransponível ostracismo; esta tristeza de se pregar no deserto. É servir indiscriminadamente as valiosas “pregas”! A deusa de todas as mortes: é querer se ferrar – Palavra profícua! Neste reino de pouca bosta...
Número de páginas | 82 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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