A humanidade por uma espiral meio louca tem elegido uma figura que não é nem o mocinho, nem o bandido, que eu acredito que seja o coveiro. Diante daquilo que estava morto e enterrado, e o que vinha para inaugurar uma era da informação, da inteligência, dos novos modelos de negócio, da própria globalização e de um mundo sem fronteiras; uma galera tem achado o bom chutar o balde: exumar cadáveres. Afinal esta vibe de assistir reprises, de fazer releituras de antigos clássicos, o “Vale a pena ver de novo” entrou em vigor também nas esferas políticas, e o que era só uma zoeira nos anos oitenta tem se consumado de uma maneira singular. Coronéis, generais, xerifes, bispos, estão completamente in. Para a próxima estação já se preparam alguns dos mais renomados ditadores, e a terceira guerra mundial possa começar talvez, agora mesmo, com o Rock in Rio 2017. Destruições à parte, que isto é o que anda menos tocando à população, fatalmente o nosso fim não deverá ser algo sem graça, mas um misto de Axé com Islamismo; muitos espelhos, dourados, balangandãs, pirotecnias; Sepultura e Olodum: o Trump; o agente laranja; uma arma química usada na guerra do Vietnam; podre de chique! Podrérrimo! Jesus que se cuide, que a concorrência anda brava, cabelo e barba não convencem mais. “Pensem nas crianças mudas telepáticas...”
Número de páginas | 150 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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