O propósito de nossas obras ou livros é sempre o de ampliar os conceitos e entendimentos em torno da Umbanda, de sua religiosidade, bem como de seus aspectos filosófico e espiritual. Ampliar nossos diálogos e consciências no que se refere aos seus fundamentos esotéricos.
É mais do que hora! É preciso que evitemos as famigeradas crendices que atribuem aos Orixás os mais desumanos comportamentos, devido às interpretações literais que matam os Mistérios repletos de simbolismos e esoterismo.
Vamos em busca da nossa identidade Umbandista, aquela cuja Luz dos Orixás toca nossa própria divindade interior, nosso Ori. Não como deuses diversos ou sob bases politeístas. Mas como um Deus Único, Olodumaré, que com Sua Essência e Perfeição apresenta-se por diversas manifestações chamadas, por nós, de Orixás.
Lembremo-nos sempre, ademais, que não são as verdades que oscilam, transformam-se e alteram-se. Mas sim nossa ainda bastante limitada capacidade de visão, percepção ou compreensão.
De todo modo pretendemos com esse opúsculo sair um pouquinho que seja do automatismo, dos conhecimentos limitados, da compreensão obscura e trivial, quando não falaciosa e até inconveniente, sobre os Orixás, seus Mitos ou Itãs.
Vamos mostrar um pouco de “como fazer tais digressões”, como compreender melhor os Itãs e todo o simbolismo das Mitologias Sagradas dos Orixás. Mas também sem tocar nos pontos que apenas uma Iniciação bem vivenciada pode levar a cada um a compreender.
Para tanto, buscaremos ampliar nossa concepção sobre os Orixás, os Falangeiros e Espíritos que atuam em determinadas frequências ou Vibrações Cósmicas. Bem como sobre Olodumaré, O Deus Absoluto na Umbanda.
Em seguida, passaremos a retratar a profunda relação entre três pontos fundamentais de nossa religiosidade, sendo eles a própria Umbanda, o Médium e os Orixás.
Traremos variadas considerações a respeito da magnitude da Mitologia dos Orixás ou Itãs, cujas simbologias estão carregadas da Sabedoria Arcaica e do esoterismo dos períodos da antiga Atlântida.
Então traremos aos irmãos de caminhada algumas reflexões e argumentos sobre formas mais coerentes de decifrar ou decodificar os Itãs. A intenção é colocar cada um de vocês em contato com algumas Chaves de Decifração básicas e fundamentais para a interpretação das alegorias ou metáforas espirituais. Para que não continuemos a nos perder em fantasias ou teorias vazias ou sem fundamento.
E aproveitaremos a oportunidade para nos aprofundar um pouco mais nos aspectos míticos da “Dança dos Orixás”, que ora nos reportam aos Saberes Ocultos, ora nos contam a própria história da Criação, bem como tocam as vivências entre os nossos antepassados e, mais além, nossos Ancestrais divinizados.
Todo Umbandista que se preze e ocupe de fato o título que evoca como seu deve, primeiro, aprender a conhecer os seus instrumentos e bem utilizá-los, dentro dos propósitos do bem servir sob os princípios da fé, do amor e da caridade. Sempre com o devido zelo que toca o compromisso, a disciplina e responsabilidade, regadas em todo o tempo pela dedicação prazerosa e amorosa.
Não cansamos de repetir: sejamos nós para a Umbanda o que queremos que ela seja para nós! Sejamos nós para o mundo o que queremos que ele seja para nós. E assim, de verdade, essa Senhora da Luz e da Lei Divina fará toda a diferença em nossas vidas.
Número de páginas | 187 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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