Jardim do Éden é o Decifrador da Mente Humana - Edição Especial

Por Prof. Fábio Rodrigues dos Santos

Código do livro: 525856

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Bíblias, Bíblia, Vida Cristã, Teologia, Religião

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Sinopse

Introdução

Vale ressaltar que o momento em que Hashem (YHWH) planta um jardim desde o oriente chamado Éden, coloca ali o homem chamado Adam/Adão, isto é, o ser humano que ele formou. É evidente que isso é uma linguagem metafórica e que fala de uma condição e de um status diante de Hashem.

É muito importante para quem pretende se aprofundar nessas questões que envolvem todos esses eventos, de que tratam-se de linguagens metafóricas (um mashal/parábola), retratando uma nova condição em que o homem se viu assim que ele atingiu essa condição de homem pleno.

As árvores que foram plantadas no jardim, nos trazem a ideia metafórica de um conselho, de uma opinião ou de possibilidades a serem feitas. Tanto a palavra árvore como a palavra conselho compartilham da mesma raiz “êtz” עץ.

O Éden é um modelo do homem ou o arquétipo do conselho ע que conduz ד à vida ן . Lembrando que, o caminho da vida é a Torah (instrução Divina).

O rabino Moshe Ben-Chaim diz que parece que Deus quer que a humanidade saiba, qual a razão de não termos sido inicialmente criados com uma consciência.

Será que foi devido a nossa incapacidade de seguir os mandamentos de Deus sem essa consciência? Se Deus tivesse criado Adão e Eva desde o início com uma consciência (a causa da vergonha do homem por estar ‘nu’), nós questionaríamos a sua necessidade. Como o desejo de Deus para o homem é envolver nosso intelecto – o dom especial que o homem possui sobre as outras criaturas – nós poderíamos envolver nossos intelectos e refletirmos sobre as maravilhas da criação a um grau muito maior, se não estivéssemos sobrecarregados com preocupações sobre escolhas morais. Nós declararíamos que seria injusto sermos sobrecarregados com essa faculdade extra. No entanto, quando Deus registra o relato sobre o pecado do homem, agradecemos por perceber que a consciência era, na verdade, um dom muito necessário. Ao conceder ao homem e a mulher uma nova faculdade – a consciência (nishmat chaim/alento de vida) – Deus nos deu uma oportunidade adicional, para que nos abstenhamos do erro moral.

A pergunta que não quer se calar, não se trata de uma retórica: Entendes o que lês? De fato, no decorrer do conteúdo do livro, disponibilizarei elementos suficientes, que levarão o caro leitor a questionar seus próprios conceitos bíblicos enraizados, elevando ainda mais a sua “cosmovisão” em relação ao mundo espiritual, moral e ético descrito no Gênesis, especificamente, naquilo que envolve o jardim do Éden.

O objetivo deste estudo é o de conduzir o leitor a prestar mais atenção nos detalhes que passam despercebidos e que levam as concepções equivocadas, com relação aos textos que são interpretados equivocadamente.

Por exemplo: O jardim do Éden deve ser interpretado em nível literal ou alusivo? Os capítulos 1 e 2 de Gênesis devem ser estudados, como fazendo parte do mesmo tempo cronológico ou não? O homem foi criado para ser mortal ou imortal? Se o homem foi criado para ser mortal, qual a razão do Eterno Deus ter proibido comer do fruto do bem e do mal? Pois, conforme está escrito; no dia em que o homem comesse certamente morreria. Mas porque o homem não morreu logo em seguida após ter comido do fruto proibido? Se o homem foi criado para ser imortal, qual a finalidade da criação da árvore da [s] vida [s]?

De acordo com a Torá, a árvore da [s] vida [s] serve para a preservação e longevidade do fôlego de vida (s).

Se o homem não foi criado para ser mortal ou ser imortal, ele foi criado em qual plano na realidade? Considerando que só há registros de dois animais falando, de forma aparentemente literal na Bíblia, não se trataria apenas de alusões?

Serpente na realidade fala? Ou devemos apenas compreender como sendo uma simples alusão? Serpentes alimentam-se de pó?

Se as serpentes não se alimentam de pó, o que na verdade o texto quer dizer? Em quem se cumpre o texto, “porquanto este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirá o calcanhar”, de acordo com os Sábios da tradição judaica? Cf. Gênesis 3.15.

Não há um equívoco no que tange a declaração, “multiplicarei grandemente o teu sofrimento na gravidez?” (Cf. Gênesis 3.16).

Considerando que só se pode multiplicar partindo de um valor já existente, será que este texto apresenta elementos para crermos que as mulheres já engravidavam, mesmo antes da queda do homem no jardim do Éden?

Haja vista que “zero” é ausência de “coisa” tangível ou intangível, e matematicamente calculando o resultado de zero, incontestavelmente é zero.

Não podemos multiplicar por zero, assim como não podemos multiplicar um por qualquer número de referência.

Segundo estudos médicos, as dores de um parto atualmente sentido por uma mulher se equivale a aproximadamente a sessenta ossos, quebrando-se ao mesmo tempo. O que proporcionaria a qualquer pessoa uma dor excruciante. Um tipo de dor em nível maior que uma dor alucinante.

Caro leitor ou leitora, qual é a dor que você suportaria em seu próprio limite? Quando se pergunta a uma mãe sobre isso, ela diz que é insuportável, mas algumas dizem que não é tão ruim assim.

Porém, todas concordam que passariam por tudo novamente por amor ao filho. Mesmo com tais dores, a maioria volta a ter outros partos. As dores foram multiplicadas para o nascimento de filhos, como sofrimento momentâneo. Esse alto grau de estresse físico e psicológico não desmotiva a ordem absoluta de Deus, para que a multiplicação da espécie humana, ocorra perpetuamente.

Será que o texto me dá elementos para crer que já existia outra civilização anterior a Adão e Eva, antes do jardim do Éden? Se Caim é o primogênito de Adão, e Abel é o segundo filho e Sete é o terceiro filho, porque Caim e Abel não são encontrados na Genealogia de Adão?

Porque na descendência de Caim não estão registrados o tempo em que cada personagem viveu? Será que não se trata de algo alusivo e pensam tratar-se de algo literal? Poderiam ser essas narrações, códigos muito bem elaborados por uma mente muito superior, que ultrapassa filósofos, sábios, dramaturgos, mágicos, pensadores, cientistas e intelectuais de qualquer época ou lugar?

Qual a razão da Torá mencionar apenas alguns personagens como tendo suas respectivas esposas e outros personagens não, no que tange aos descendentes de Caim? Será que isto é literal ou alusivo? O que eu posso aprender sobre o “livre arbítrio” neste estudo?

Quando o Eterno deu uma ordem ao homem para deixar seu pai e sua mãe, para apegar-se a sua mulher, qual a razão do Eterno Deus não ter ordenado a mulher, que deixasse também seus os seus pais? Afinal tanto o homem quanto a mulher têm pai e mãe. Será que tudo não é alusivo no que tange as personagens envolvidas no capítulo primeiro, até ao capítulo quarto do livro de Gênesis?

A tradição judaica nos informa, que o Eterno interage com todo o universo, por meio das dez emanações: (kether/coroa; chochmá/sabedoria; hésed/misericórdia; tiféret/beleza; netzá/vitória; hod/glória; yesod/fundação; e malchut/reino), e também por meio dos “quatro mundos” (olam hatzilut/mundo das emanações, olam haberiá/mundo da criação, olam hayetsirá/mundo da formação e olam hassiá/mundo das ações).

Dos “quatro mundos” são relatados três em Isaias 43.7: “A todos os que são chamados pelo meu Nome, e que eu criei/beriá para minha honra; que eu formei/yetsirá; e que eu fiz/assiá”.

Dos quatro mundos antes mencionados, serão abordados neste livro os três mais significantes e/ou interessantes, nos objetivos dessa literatura em suas mãos: olam haberiá/mundo primitivo antes da racionalidade olam hayetsirá/mundo da formação, mundo da racionalidade – tzelem Elokim/ imagem de D’us e olam hassiá/mundo das ações, mundo talhado por nós mesmos no dia a dia, até o último dia de nossa existência.

Os grandes sábios da tradição judaica dizem que o mundo das emanações/olam hatzilut, não pode ser compreendido em sua completude e sim apenas didaticamente.

Das dez emanações apenas sete, podem ser percebidas por nós (as sete últimas citadas anteriormente). Este número sete, corrobora com as sete leis universais, que serão tratadas a partir do volume 2, desta mesma obra.

Boa leitura!

Características

Número de páginas 307
Edição 1 (2023)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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