“Para viver um grande amor, preciso/ É muita concentração e muito siso/ Muita seriedade e pouco riso/ Para viver um grande amor.” O Vinícius talvez tenha tido este privilégio de viver a parte “grande” do amor, em seus inúmeros relacionamentos. Porque o amor, amor mesmo, é mínimo, escasso; quando todas as luzes se apagaram e é preciso acalmar as crianças, apesar de todo cansaço. Tem gente que pode se dar ao luxo do ensaio e erro, tem gente que não está nem aí mesmo, e tem gente que idealiza demais. É o meu caso. Eu sonho com um idílio que é caricato, uma princesa e toda sobremesa, viver só ali, no dengo. Eu até tive um pouco disto, mas longo a coisa toda seguiu arranhando, até que o casamento meteu a minha cara no real. Mas eu já havia dado um trabalho dos infernos. Está certo, eu não sou muito justo comigo, me cobro demais. Mas é duro ver que causei tanto desgosto. E a minha causa nem era assim tão perdida, menos ainda, malévola. “Morena flor/ Me dê um cheirinho/ Cheirinho de amor/ Depois também/ Me dê todo este denguinho/ Que só você tem.” Ah... Claudia, não deu certo. Lamento.
Número de páginas | 102 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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