Vamos parar de viajar para conferências e vamos salvar o planeta, sem lenga, lenga...
As COPs – Conferência das Partes sobre o Clima começaram em 1995 (1ª COP), em Berlim, Alemanha. Estamos a 16 anos (base 2011) em busca da SALVAÇÃO do planeta.
As Conferências das Partes das Nações Unidas - COPs são também convenções e cúpulas da ONU. As COPs que se seguiram trataram dos temas do clima e das alterações climáticas, que englobaram todas as nações do mundo sobre a busca de métodos e práticas de consensos para mitigação e controle das ações antrópicas sobre o meio ambiente, sua utilização sustentável, controle de efeitos colaterais e outros temas ligados à economia, desenvolvimento e temas socioeconômicos – participaram quase mais de 190 países.
Os impactos de origem antrópica são diferentes em escala e repercussão entre cada um destes 190 países, o que vai inviabilizar a estruturação de um único procedimento de legalização protocolar de ações de controle e mitigação de impactos ambientais.
As atividades antrópicas (de origem humana) provocam alterações nos parâmetros naturais do meio ambiente, relativas às ações do homem em sua habitação, agricultura, pecuária, industrialização, ocupação de solos, serviços essenciais, saneamento, urbanização, transportes, lazer, esportes e etc, causando danos a fauna, a flora, ao ar, a água, ao solo, subsolo, a paisagem, a topografia...
E são diversas e variadas em desmatamentos, derrubada de florestas, alagamentos, assoreamentos, emissão de gases e de calor, poluição, lixo, extinção de espécies, caça e pesca desordenadas, erosão, desconfiguração das paisagens, construções ilegais, plantios descuidados, criações de animais intrusos nas espécies locais, lavouras sem práticas adequadas e etc.
Os Efeitos Colaterais das atividades antrópicas são: desertificação, aquecimento global, contaminações, secas e inundações, perdas de coberturas de solo, de coberturas vegetais, de safras, alterações no ciclo da água e etc. E não é possível que 190 países sejam tratados igualmente, em mesmas proporções, quando seus impactos antrópicos não são iguais em relevância, proporção, complexidade, escala de controle e grau de regeneração ou mitigação.
Em 16 anos de COPs o PIB Mundial, somou grosso modo, cerca de US$ 803,65 trilhões (em US$ PPC) crescendo 2,30 vezes em relação ao de 1995-2010. Neste fatídico período as 190 nações injetaram na atmosfera do planeta o equivalente de Emissão de CO2 de cerca de 590.000 a 700.000 milhões de toneladas. O PIB teve um crescimento médio de 5,75% (na série de 1995 a 2010).
No capitalismo protelação e embromação, que afetam o tempo, se traduzem em perdas de dinheiro: tempo é dinheiro. Na administração pública de uma nação, tempo é expiação, sofrimento e morte, quanto mais se demora, e se corrompe, mais mortandades promovidas pela má fé, ignorância e desqualificação vão ocorrer.
E no “descuidado cuidado” com o controle das emissões de CO2, tempo significa encurtamento da vida humana, animal e vegetal no planeta. Graças aos diplomatas, assessores néscios, assessores ASPONES de políticos, políticos lobistas e técnicos governamentais sem vínculos com o mundo real.
Os Neo-Ambientais de Walt Disney estão inconformados de como pode a política mundial dar mostras de alta incapacidade na organização dos interesses de mais de 190 nações, todas colocadas numa mesma classe socioeconômica e tecnológica.
E o sentimento de frustração, entre os Neo-Ambientais de Walt Disney, é tão grande ao ponto de se julgar estar havendo uma acomodação entre os participantes das COPs, no sentido de “glamourização irresponsável”, em que os delegados, assessores, embaixadores, técnicos governamentais, políticos lobistas e etc, estejam transformando as conferências em “encontros festivos” de autoridades vaidosas e presunçosas.
Existem boatos de que tem muita gente nestas conferências só para “passeio e turismo”, tendo-se uma ausência total de objetividade e qualificação para as decisões, afinal já vão aí uns 16 anos. Até mesmo a ausência prática nas preparações prévias entre as COPs e durante elas.
Tem muita gente com poder governamental e político completamente fora do conhecimento mínimo, que deveria estar disponível nas convenções, aparentando arranjos de corriolas governistas, sem o necessário para colaboração com as decisões e as discussões – fogueira das vaidades.
Afinal já se vão 16 anos. E o destino físico da humanidade está preso ao destino físico do planeta, e tem muita gente obstruindo as chances de salvação planetária, agravando a sustentabilidade das gerações futuras e contribuindo para a aceleração na chegada do PONTO DE NÃO RETORNO... Talvez já tenhamos passado do derradeiro minuto de racionalização, com urgência e obrigação, em que o “convencionáveis participantes das COP” abandonam, até o minuto final, para salvarem-se a si próprios e toda a sua parentela das gerações presentes e futuras.
Quem já participou de uma COP relatou que entre os intervalos, de uma COP para outra, não existem consultas e pesquisas de opiniões junto às comunidades da engenharia e administração dos empreendimentos acometidos pela necessidade de controles e administração ambientais. Não há um desdobramento profundo junto às indústrias, agropecuária, serviços, construção, transportes e fontes geradoras de energia (matrizes energéticas) em busca de modelos operacionais otimizados em administração ambiental.
Em quase todos os países sua totalidade empresarial nunca recebeu instruções normativas, nem técnicas e nem tecnológicas para alinhamentos das associações de padronização e normalização em torno de modelos bem sucedidos de controle da qualidade ambiental, de providências sobre incrementos ou adição de recursos técnicos e tecnológicos para minimizar ou mitigar os danos sobre poluição ambiental das atividades antrópicas.
A diplomacia seguindo as limitações técnicas, teóricas e intelectuais dos políticos governantes, e estes pessimamente assessorados, aceita como negociadora o papel de BUFÃO do clima sempre aquiescendo subterfúgios para não se decidir e também não fracassar totalmente nas discussões das conferências. E o que podemos esperar pelos próximos 16 anos de “assassinos planetários” – a incompetência mata como já está ocorrendo nestes últimos 16 anos.
A revolução política no âmbito da Convenção do Clima da ONU tem que vir sobre um conceito científico, o qual classifica as nações segundo seu status socioeconômico e tecnológico. Há que respeitar a diferença das nações, uma vez que os países ricos não podem ter nivelamentos legais em relação aos países remediados e pobres.
As proporções são abissais na (o): renda per capita, escolaridade, índice da população com nível superior, índice de analfabetismo funcional, índice de analfabetismo, índice de industrialização e o índice percebido de corrupção (este último segundo a Transparência Internacional). Logo remédios para gigantes são diferentes dos remédios para anões...
As nações pobres com baixo IDH apresentam altíssimo índice de corrupção e como emprestar dinheiro e fazer financiamentos para tais países se seus governantes irão desviar os recursos?
Conheça nesta obra uma metodologia prática baseada na Tecnologia e na Engenharia, para criar o seu Sistema de Controle da Qualidade Ambiental.
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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