"Prosperidade, de fato, não é algo que se compra, mas aquilo que se cria, pela sabedoria e pela criatividade, em nome e/ou movido pelo amor..."
A arte, desde os tempos antigos, depois de descoberta, foi desenvolvida pelos homens não somente como algo que - por gerar-lhes prazer e satisfação, quando exercitada ou contemplada - lhes faziam se sentirem cada vez mais humanos, mas, também, por causa da necessidade constante da transformação de objetos brutos e/ou toscos da natureza em outros, fossem estes para a caça, para pesca e/ou mesmo para poderem se defender de possíveis predadores, incluindo–se aí o próprio homem, na qualidade de lobo do próprio homem.
Ou seja, a arte, enquanto capacidade criativa e/ou habilidade para poder transformar objetos aparentemente inúteis em outros com valor, fossem eles ditos utilitários ou apenas contemplativos, configurou-se e, ainda hoje, século XXI, configura-se, mesmo em meio à tirania da industrialização, como sendo o verdadeiro meio e/ou caminho para a criação de real prosperidade pelo homem.
Esse livro, sendo assim, procurará – de uma forma didática, epistemologicamente fundamentada e, ao mesmo tempo teórica e prática-objetiva – motivar-nos e/ou dar-nos subsídios epistemológicos para que possamos desenvolver, enquanto seres sociais:
1- As nossas capacidades criativas;
2- As nossas capacidades – por meio da criação da arte – para criarmos também prosperidade.
Nas unidades I e II, discorreremos sobre os processos de criação de prosperidade e sobre os variados sentidos do processo criativo, ou melhor, de criação da prosperidade por meio da criação artística.
Na unidade III, discorreremos sobre a arte, na sua completude e também sobre a função social do artista.
Na unidade IV, que é a do epílogo, discorreremos sobre a importância da arte nos processos de desenvolvimento da autonomia intelectual e da humanização nas sociedades capitalistas pós-modernas, marcadas estas pelos processos de massificação cultural (alienação), provocadas pela Indústria Cultual, teorizada por Theodor Adorno a partir de meados do século XX e que, hoje, encontram-se sistematizados nessas mesmas sociedades.
Esperamos que esse livro possa contribuir à formação de uma geração mais consciente, mais humanizada, mais autônoma intelectualmente e, nesse sentido, também capaz de lutar (através da criação de prosperidade por meio do exercício pleno da arte) pela conquista das suas inclusões socioeconômicas, ainda que se acredite que, mudanças significativas a respeito da “questão social”, precisem, no sentido macro, serem frutos de ações propriamente coletivas, por meio da participação política, culminando-se na criação de políticas públicas que caminhem nessa direção.
ISBN | 9781497322011 |
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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