“Feliz é o homem que acha sabedoria e feliz é o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é ela do que pérolas, e tudo o que se pode desejar não é comparável a ela”. (provérbios, 3);
No mundo em que vivemos, muitos querem prosperar; muitos têm procurado se esforçar, sacrificando, muitas vezes, a própria vida, o próprio corpo, para poder conseguir enriquecer. Ou seja, muitos acabam se esquecendo de que, tão importante quanto trabalhar, é preciso também poder se desenvolver intelectualmente.
Numa outra via, tentando-se também enriquecer a qualquer preço, muitos tendem a querer acumular propriedades, coisas materiais, acreditando que, agindo assim, ficarão ricos.
Esse livro é uma obra de educação financeira e, entre outras coisas, ensina a criar prosperidade.
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A HISTÓRIA E O SENTIDO DESSE LIVRO
Esse livro nasceu a partir de um momento de náuseas, caos existencial, no qual todo ser pensante, mais cedo ou mais tarde, tende a passar, onde todos os nossos valores são postos em xeque, sendo passíveis de quebras, a marteladas, como nos diria Nietzsche.
Depois das náuseas e do caos, só resta ao ser três possibilidades:
A) Voltar a ser ele mesmo;
B) Tornar-se patológico;
C) Transcender.
Na primeira, o ser não evolui: quer ser ele mesmo; o mesmo eu sempre. Na segunda, o ser perde a lógica da razão e aprisiona-se no seu próprio mundo.
Na terceira, o ser transcende, isto é, passa a criar e a dar sentido para a sua existência.
Optei pela terceira e, assim nasceu essa, como tantas outras obras.
Quase todas, portanto, centradas em temáticas cujas essências são de cunho filosófico, com fundamentações em epistemologias de pensadores independentes, como também em diferentes escolas. Todavia, esta obra traz em si o olhar, o ato de filosofar original do autor, a partir das seguintes premissas.
1) Na sociedade capitalista em que se vive “tudo é aparência e engano”.
2) Os valores do capital, nos quais ressaltamos o individualismo e a meritocracia, tem sido estabelecido como uma espécie de corolário de estado. Ou seja, sistematizados como conteúdo ético de toda a sociedade, principalmente através das instituições educativas, nas quais destacamos a escola.
3) Dentro desse contexto de catástrofes sociais, econômicas e humanas, levantadas nos tópicos anteriores, urge que se construam alternativas para à retomada dos processos de humanização e emancipação intelectual para o enfrentamento desta problemática.
Isto é, acreditamos que “cidadão” é aquele que, além de possuir os direitos de cidadania, é também aquele que possui condições sociais, econômicas e intelectuais de poder participar ativamente dos rumos da pólis.
Sendo assim, esta obra tem a finalidade de possibilitar aos diferentes grupos sociais excluídos o desenvolvimento dos caminhos para a tomada de consciência sobre temáticas óbvias do cotidiano, mas, que, ao mesmo tempo, são complexas e paradoxais, despercebidas a olho nu.
Possibilitar o “estranhamento” do óbvio, o desvelamento do comum, a partir de um olhar filosófico, eis a finalidade desta obra.
Esperamos que ela possa contribuir para a formação de uma geração menos alienada e descomprometida com as questões sociopolíticas e humanitárias, e, portanto, mais consciente, emancipada e transformadora da realidade do mundo em que se vive.
ISBN | 978-1479324897 |
Número de páginas | 120 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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