O amor ainda na caixa... O adolescente tolo, talvez ainda embrulhado para presente em papel infantil. As primeiras paixões, imaturas aflições, delírios... Rascunhos grosseiros de um homem ferido, um poeta ainda dentro do mármore para ser definido, esculpido a distantes olhares, desejos não correspondidos, persistentes solidões... O estilo na sua troca de dentição, e nem por isso, sem um sorriso largo, meigo. Puro como um moleque que abraça a sua bola, banguela... Mas canhestro, desengonçado, circunscrito no seu aprendizado inicial... Tudo que se apanha em estado bruto, com casca e tudo, sem nada processado. Cá estão verdadeiras obscenidades. O espalhafato do sentimento, do melado, desastrado, bobo... Vergonhoso e tímido. Tudo que se possa atirar ao fogo do cinismo, da insaciável crueldade, das críticas rasteiras, da disseminada arbitrariedade, do atual individualismo. A ganga bruta, o ignóbil cascalho, mas que em bateia sensível, ao olho educado e experiente em buscar a gema, nota aqui e ali, nada sobrenatural, mas que devidamente lapidado tem o seu honrado brilho.
“Liberdade” foi escrito entre os anos de 1987 a 1991, assim sendo entre, os meus 16 a 20 anos de idade. Trata-se simplesmente a transcrição do meu primeiro caderno de poesias com o mesmo nome. Sem nenhum trato profissional, nem mesmo uma básica revisão é uma obra somente com o intuito de atender uma necessidade pessoal, portanto peço; que se por ventura, esta for folheada ou mesmo lida, que seja feito com total desapego. Tais escritos não foram ainda destinados a nenhum outro leitor senão que o seu próprio autor. Eu!
Número de páginas | 355 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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